O líder da oposição, Diogo Moraes critica governo Raquel Lyra em discurso na Alepe 3 de fevereiro de 2025

Na abertura dos trabalhos legislativos da ALEPE, nesta segunda-feira (3), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), líder da oposição à governadora Raquel Lyra (PSDB), fez críticas à gestão estadual. Em seu pronunciamento, o parlamentar abordou temas como educação, segurança pública, saúde e execução de emendas parlamentares.

Moraes iniciou sua fala reafirmando o compromisso da oposição com a fiscalização e o debate qualificado. “O nosso papel é fiscalizar, cobrar e apontar soluções, sempre com o olhar voltado aos interesses do povo pernambucano”, afirmou. O deputado criticou a falta de diálogo da atual gestão com a Assembleia Legislativa e setores da sociedade. “Nos últimos dois anos, infelizmente, o que vimos foi um governo que, reiteradamente, falhou no diálogo – seja com esta Casa, seja com os servidores públicos e com a sociedade pernambucana.”

Educação
Na área da educação, Moraes destacou a instabilidade na pasta e questionou a ausência de planejamento para questões essenciais. “Já estamos indo para o terceiro secretário de Educação, em apenas dois anos de gestão”, disse. Ele também mencionou a falta de licitação para compra de merenda e kits escolares: “Como assegurar um ensino digno sem condições básicas para alunos e professores?”

Segurança Pública
O parlamentar citou o aumento da violência e a atuação da Secretaria de Defesa Social (SDS) nos últimos meses. Ele mencionou os confrontos entre torcidas organizadas antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, no último domingo (2). “A Secretaria de Defesa Social foi devidamente alertada quanto à ocorrência de confrontos. Ainda assim, a população pernambucana foi largada à própria sorte, diante da barbárie”, criticou.

Moraes também comentou a postura do secretário Alessandro Carvalho ao ser questionado sobre possíveis falhas no planejamento de segurança. “Tamanha soberba precisa acabar. É preciso humildade para reconhecer os pontos de melhoria e convidar os demais atores, inclusive esta Assembleia, a fazerem parte da solução.”

Saúde e execução de emendas
Na saúde, o deputado destacou a falta de insumos e medicamentos, além das condições de trabalho dos profissionais da área. “A ausência de bolsas de colostomia ilustra bem o descaso com a saúde pública”, afirmou. Ele também questionou o não pagamento de emendas parlamentares, especialmente aquelas destinadas à saúde. “Boa parte dos recursos de 2024 simplesmente não foi paga e, agora, se somam às novas emendas de 2025. E pior: 90% das emendas atrasadas são da área da

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